Governo de Bolsonaro é destinado aos ricos de nosso Brasil

Segundo estudos, a concentração de renda no Brasil só perde para o Catar, um pequeno país dos Emirados Árabes, com uma população de 2 milhões de habitantes.  O Catar é dominado por uma monarquia islâmica, sustentada pela produção e exportação de Petróleo e gás natural. Dos 2 milhões de habitantes, apenas 250 mil são nascidos no Catar, e os demais, são estrangeiros, com a presença muito forte de ingleses e americanos. Se assemelhando ao Catar, a parcela dos 1% mais ricos no Brasil, concentra mais ou menos 30% da renda nacional, e os 10% mais ricos ficam com 42% da renda total do país. Segundo o Programa Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), somos, em queda desde 2017, o 79º país do mundo em desenvolvimento humano e bem estar da população (avaliados com base nos indicadores saúde, educação e renda). Hoje, no Brasil, chega a 23 milhões o número de desempregados, subempregados e desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego). Constam como "auto -empregados", 24,4 milhões de brasileiros, dentre eles um número incontável de motoboys, uberistas e equivalentes, novos tipos de trabalhadores sem trabalho, sem salários fixos, sem carteira assinada, sem vínculo empregatício de qualquer sorte, sem profissão e sem vida sindical, sem proteção social, sem aposentadoria. Multidões que engrossam os exércitos de reserva urbanos (apesar de donos do seu nariz), um subproletariado incapaz de se representar politicamente. O responsável por essa miséria não é o sub desenvolvimento, mas sim, a concentração de renda ou as desigualdades sociais, coisas do capitalismo predatório que está sendo implantado no país por Bolsonaro, Paulo Guedes e os neoliberalistas. Esse regime não deu certo nem no Chile e nem na Argentina.  O grande economista Celso Furtado já dizia: "se não há aumento da renda per capita, não há desenvolvimento. E essa renda deverá vir e ser bem distribuída." No Brasil é dramático pois cai a renda (dos pobres) e aumenta a concentração de renda (dos ricos). Somos um país com uma minoria endinheirada e uma multidão de pobres. Somos uma sociedade dividida em classes, onde a classe dominante economicamente, recebe todo o apoio do Estado representado pelos grandes empresários, latifundiários, desembargadores, juízes, procuradores, promotores, políticos, ministros, militares (reforçado os seus salários coma reforma da Previdência militar), etc. Ao passo que a classe menos favorecida, os pobres, estão sendo penalizados pelas reformas Trabalhista, Previdenciária e PECs que estão vindo por aí, a começar pelo valor salarial a partir de 2020, que seria de R$ 1040, reduzido para R$1039 e agora para R$1031 (oficial). Decididamente é um governo que favorece os ricos;

Bolsonaro quer transformar a Amazônia num grande canavial!

Um Decreto Presidencial de Lula em 2009, proibia o cultivo de cana em regiões consideradas ambientalmente vulneráveis, como Amazônia e Pantanal. A conduta de Lula foi pelo fato do aumento do consumo de biocombustíveis e um crescimento de etanol pata o mercado internacional, havia o temor de que o cultivo pudesse avançar por aquelas regiões trazendo problemas futuros de desmatamento. Bolsonaro revogou o Decreto de Lula e desde o dia 11 de Dezembro último, aquelas regiões poderão se tornar em grandes canaviais. Para Bolsonaro, o Decreto de Lula estava obsoleto e o próprio Código Florestal já dá limites para o desmatamento. Para Bolsonaro há uma "sanha" em atacar o Brasil na questão ambiental e que não se faz em outros países. Bolsonaro chamou Greta de "pirralha" por estar defendo o meio ambiente. Outro dia, Bolsonaro atacou o ator Leonardo DiCaprio ao afirmar que ele estava financiando as queimadas na Amazônia, depois de erroneamente prender quatro brigadistas no Pará, acusados de estarem promovendo queimadas. Posteriormente os brigadistas foram soltos, por falhas grotescas no inquérito que queria incriminá-los, a pedido do Ministério Público, pois eles não tinham nada com as queimadas, calando a boca de Bolsonaro.

Livros continuam sendo um grande presente de Natal

Todos os anos, as grandes editoras publicam as mais diferentes relações dos livros mais vendidos, com a finalidade de que sejam divulgados   para presentes de fim de ano. Por mais que sejam tediosas e repetitivas, a tradição de dar livros de presentes caiu muito, sendo o motivo que todos os anos as editoras fazem campanha, principalmente em final de ano onde circula uma grande quantidade de dinheiro. Dadas as dificuldades com que passam as editoras de livros, diante de uma economia frágil como a brasileira, a venda de livros praticamente ficou supérfluo, levando a bancarrota diversas livrarias e editoras e consequentemente aumentando a taxa de desempregados. Mas a importância de dar um livro de presente, além de aumentar os conhecimentos culturais, ajuda a melhorar a economia.  O livro é muito importante por se tratar de uma circulação de ideias e estimular o pensamento crítico, sensibilizando corações. Menos livros vendidos significa menos bibliotecas e menos empregos. Livros ajudam exercitar a imaginação. Mas não mudam o mundo.

Coisas do Cotidiano

·        Rapidinhas: Flamengo e Liverpool decidem o título mundial de clubes; Donald Trump teve seu impeachment decretado pela Câmara. Mas Senado não vai aprovar; Europeus fazem duras críticas à política ambiental de Bolsonaro. Nós também; 72% dos cariocas são contra a administração do prefeito Crivela, bispo da Igreja Universal; Mais de 1 milhão de brasileiros passaram a trabalhar com veículos ou nas ruas;

·        O presidente da OAB, Filipe Santa Cruz não foi recebido por Sérgio Moro, Ministro da Justiça, que afirmou que Santa Cruz era um militante político partidário, depois de Santa Cruz tecer várias críticas a Bolsonaro. Será que o ex Juiz Sérgio Moro, no tempo da Lava Jato, tem moral para tomar esse tipo de conduta, já que ele está no cargo de Ministro da Justiça, com possibilidades de ocupar uma vaga no STF, graças ao fato de ter sido cabo eleitoral de Bolsonaro (presidente já fez essa afirmação) , ao prender Lula, sem provas, para que Bolsonaro ganhasse as eleições. Sem comentários!

·        Trechos do asfalto da estrada de Barão de Lucena já estão dando sinais de deterioramento. Vários e vários buracos estão se formando, piorando com as chuvas, tomando conta daquela Rodovia, sem manutenção. Seria bom as autoridades locais chamar o DER, mostrando o estado precário que já se encontra aquele asfalto e fazer uma operação tapa buracos, com urgência, antes que a rodovia se torne intransitável;

·        Propostas para derrubar projetos de Bolsonaro   e Paulo Guedes mais que dobram na Câmara, mas que são engavetados por não atingirem interesses do governo;

·        Que absurdo -  O governador de São Paulo, o medíocre João Dória, quer que as escolas estaduais sejam pintadas com as cores d PSDB, o tucano, partido do governador. Apenas professores, parlamentares da oposição e sindicalistas brigam para que isso não aconteça. Onde está a população que não se manifesta?

·        A Faculdade Pitágoras, em Belo Horizonte, reprimiu uma estudante mãe ao amamentar o seu bebê nas dependências da instituição. Pode uma coisa dessa?

·        Tira, põe. Agora, põe e tira.  A Justiça determina que o governo federal recoloque os radares móveis nas rodovias, pois o número de acidentes aumentou assustadoramente com a retirada.  Derrota de Bolsonaro;

·        Energúmeno - A palavra energúmeno significa endemoniado, possuído, imbecil, mentecapto.  No sentido pejorativo seria um idiota, louco, insensato, etc. Esta semana, Bolsonaro chamou Paulo Freire de "energúmeno" e imediatamente os Senadores aprovaram uma homenagem a Paulo Freire para maio. Paulo Freire dizia que "o aluno precisa pensar, procurar a leitura". Dentro de sua limitada cultura, Bolsonaro afirma que "é um palavreado de esquerda". Diversos Senadores fizeram uso da palavra para questionar Bolsonaro sobre o seu palavreado para uma das maiores inteligências educacionais do Brasil, reconhecido mundialmente. Seus livros estão entre os mais lidos. Bolsonaro é isso aí, um tosco, conforme já foi dito várias vezes!

Em teu seio, ó liberdade

Este trecho do Hino Nacional do Brasil, que não tem nada a ver com o que vamos comentar agora, mas serve para contextualizar uma matéria interessante sobre o sutiã, "que de repente, deixa de ter o seu bojo, para mostrar que lindo todo o  peito é." Trata-se de uma matéria  escrita pelas jornalistas Natália Eire e Natália Guadagnucci que falam que "desde  que a mulher se libertou do  uso dos espartilhos ( peça do vestuário feminino que deixava a mulher com a cintura fina) , na década de 1910, surgiram outras tipos de amarras, ainda que sutis, para o corpo feminino. Já nos anos 20, quando a moda já era mais dinâmica, a estética predominante era a da "garçonne" (menina moleque), com cortes de cabelos curtíssimos e silhuetas soltas, personificadas pela estilista francesa Coco Chanel. Na época, usava-se faixas amarradas para achatar os seios. A partir daí, surgiu a ideia de que os seios bonitos poderiam ser construídos a partir de esporte ou ginástica. Hoje, cada mulher tem os seios como quiser pois a cirurgia plástica está em todo o lugar, moldando seios com silicone. Na década de 30, a silhueta francesa saiu de moda, a mulher voltou a ser valorizada, e com a criação de tecidos elásticos, os sutiãs passaram a ficar mais confortáveis, ganhando maior variedade de cores e modelos. As revistas começaram a mostrar mulheres bonitas usando sutiã, que virou objeto de desejo. O primeiro sutiã passou a ser símbolo de passagem para uma mulher adulta que perdeu a inocência. Um objeto de cobiça por parte dos homens. E agora, chegou às lojas especializadas, o sutiã sem bojo, simbolizando a essência de uma nova era, em que a liberdade sobre o próprio corpo volta à cena e dá mais liberdade à diversidade dos seios de todas elas. O sutiã sem bojo, veio para ficar, para vestir uma mulher que não quer mais atender as exigências masculinas de um seio empinado, redondo, simétrico, aquele que completa o imaginário do homem. O corpo natural está em alta e de volta. O bojo endurecido, enchimentos e outros artifícios ficaram para trás."   Em teu seio, ó liberdade!

Entrelinhas

***Em 19 de Dezembro de 1853, o Paraná se tornou a mais Nova Província do Brasil Império, ao se desmembrar da Província de São Paulo, Sendo Zacarias de Góis e Vasconcelos o seu  primeiro governador.*** O deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmando que é questão de tempo a Embaixada Brasileira vai mudar para Jerusalém. *** "Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre." (Paulo Freire - Filósofo e educador brasileiro com grau de doutor nas universidades europeias, africanas e americanas 1921-1977)