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Viapar anuncia que reabertura do “trevo do Sonrisal” acontecerá em até 30 dias úteis


Por: Alex Fernandes França
Data: 01/03/2019
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Reportagem entrou em contato com a Concessionária, administradora das obras, que anunciou o prazo para o término das obras e consequente reabertura do trevo de acesso à Nova Esperança. A implantação da pista dupla no trecho de 30 quilômetros entre Paranavaí e Nova Esperança segue em ritmo normal, com mais de 90% do cronograma executado. 

Uma notícia muito aguardada pela população de Nova Esperança é acerca da data para a reabertura do Trevo do Sonrisal, localizado no KM 132 da BR 376. Após a inquietação justificada de boa parte dos comerciantes, que alegam ter acumulado prejuízos com o fechamento do acesso, a finalização das obras do entroncamento secundário para a entrada da cidade serve como alento e esperança de maior movimento, pois antes o acesso estava limitado tão somente à entrada principal, diminuindo a circulação de visitantes. Segundo a Viapar informou à nossa equipe, a finalização das obras está prevista para 30 dias úteis, ou seja, início do mês de abril. 

Questionada também sobre o ritmo das obras, a Concessionária disse que “o segmento entre Paranavaí e Nova Esperança possui prazo contratual para término até o final de 2019. Em relação ao embargo, o Município se manifestou perante o processo judicial em data de 26 de fevereiro de 2019, no sentido de concordar com a continuidade da obra conforme projeto original já aprovado pelo DER/PR e em execução pela Viapar”.

O “embargo” das obras citado pela Concessionária aconteceu judicialmente à pedido do município, que à época assim justificou: “o andamento da obra poderia prejudicar irreversivelmente a entrada de veículos ao município pelo trevo conhecido com “Sonrisal”, uma vez que, o projeto implica no bloqueio total da via de acesso ao Bairro Cidade Alta, causando transtornos aos moradores em acessar suas residências.  O município entrou com uma ação contra a concessionária tendo em vista que foram mais de 18 meses de negociações sem resultados. A sequência da obra da maneira que está sendo realizada contraria o Plano Diretor e o Plano Viário do município e descumpre padrões na instalação da rede elétrica com postes menores de 3 metros que oferecem riscos a população”. Com o parecer do município, aprovando as alterações efetuadas, a empresa voltou a trabalhar no local. A duplicação entre Nova Esperança e Maringá foi concluída dentro do prazo contratual que era até o fim de 2018. Já o trecho entre Nova Esperança e Paranavaí tem o prazo previsto para o término de 2019, porém o trevo, conforme divulgado pela empresa, estará pronto em 30 dias úteis.

Uma nova rede de drenagem, com extensão de 800 metros foi implantada e as águas pluviais que escoam pela Rodovia,  Parque Cidade Alta e conjuntos adjacentes serão lançadas provavelmente no Ribeirão Anhumaí, que fica próximo àquela região. 

 

Associação Comercial destaca a importância da reabertura do trevo e diz que seguirá acompanhando a evolução das obras

A reabertura do Trevo do Sonrisal foi tema de várias reuniões entre a Associação Comercial (Acine), Prefeitura e representantes da Concessionária Viapar. 

A Acine, entidade representativa dos comerciantes e o município colocaram em pauta a necessidade da reabertura do trevo, haja vista que empresários e usuários do trecho estavam sendo prejudicados com o que consideraram a “demora das obras”. 

Cauteloso, o presidente da Associação Comercial, Paulo Oliveira comemorou o anúncio feito pela Viapar sobre o prazo de 30 dias úteis para a reabertura daquele importante entroncamento de acesso, porém disse que a entidade seguirá acompanhando o desenrolar das obras. “É importante que não haja interrupções e que o cronograma estipulado seja seguido e o novo prazo cumprido, pois não podemos mais ser prejudicados, como já fomos neste imbróglio que se arrastou anos”, disse.

Em outubro de 2018, aconteceu uma reunião entre o Presidente da Associação Comercial Paulo Oliveira, prefeito Moacir Olivatti, e o engenheiro do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), gerente da concessão que acompanha os trabalhos da Viapar, Carlos Guilherme Pittarello com vistas a solucionar os entraves que culminaram com a suspensão das obras no trevo e, segundo informou a empresa, em 26 de fevereiro de 2019 o município aprovou as mudanças no projeto original. Documentos acostados aos autos e fotografias demonstravam que as obras de construção do viaduto no trevo de acesso a Nova Esperança estavam em desconformidade com as normas legais atinentes ao sistema viário, que atendem ao Estatuto da Cidade através do Plano Diretor.

As demandas exigidas visavam, sobretudo melhorar o escoamento pluvial da região do Parque Cidade Alta, Vila Regina e propriedades rurais adjacentes.


Anuncie com Jornal Noroeste
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