Autoridades das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, da Secretaria de Saúde de Nova Esperança repudiaram as atitudes de desrespeito: "chegam a zombar da Covid 19 em atos negacionistas", disse Cristina Cancian.

A aglomeração de pessoas em festas clandestinas, ou seja, não autorizadas por meio de alvarás de licença está preocupando as autoridades da Vigilância em Saúde. A zombaria chega ao cúmulo dos participantes publicarem flagrantes destes eventos em suas redes sociais dizendo palavras impublicáveis. "se f#d# corona".  As imagens de um dos vídeos que foram compartilhados em grupos de whatsapp mostra um grande número de pessoas sem o uso de máscaras, como manda o protocolo para se evitar o contágio. Ao menos 3 destas festas chegaram ao conhecimento das autoridades municipais e seus organizadores poderão ser responsabilizados criminalmente.  

Os números de casos de Covid-19 vem aumentando exponencialmente na cidade e região. "Estamos vivento a pior fase da doença. Muitas pessoas se comportam como se não houvesse a pandemia ou que o pior já tenha passado, o que não é verdade. Os números dizem isso", frisou a Secretária Municipal da Saúde, Isabel Cristina Cancian.  

Responsabilização

Os responsáveis pelos eventos sejam nas condições de locatários ou que alugaram os espaços destinados a lazer, ou seja, diretamente promoveram as aglomerações já foram identificados e poderão ser responsabilizados legalmente por infringir determinação do poder público para “impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.

"Muitas pessoas acabam se contaminando e se tornam casos assintomáticos. Por mais que estamos trabalhando incansavelmente seja na orientação, publicação de decretos, notas orientativas e fiscalização, infelizmente existem os negacionistas que zombam de tudo e de todos", desabafou Cancian. 

Na tarde de terça-feira (28) a Secretaria Municipal de Saúde, de posse de vídeos e fotos de alguns dos eventos realizados no último final de semana onde nota-se o número excessivo de pessoas encaminhou, à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Nova Esperança, todo o material coletado como forma de robustecer a denúncia de desrespeito às determinações deliberadas pelo Comitê de Enfrentamento à Pandemia. "Caberá ao Ministério Público, que tem se mostrado eficaz no combate aos abusos, analisar uma eventual criminalização acerca deste caso e se este se enquadra no que está previsto no artigo 268 do Código Penal (infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa)", finalizou Cancian.