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Córrego Anhumaí recebe diversos poluentes que tomam conta de suas margens e leito


Por: Alex Fernandes França
Data: 18/10/2019
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         A reportagem do JN esteve no córrego Anhumaí, próximo às margens da BR 376 em Nova Esperança e se deparou grande quantidade sacolas plásticas, garrafas pets e outros tantos poluentes que tomam conta do local. Suspeita é de que alguns  moradores de conjuntos próximos e usuários que trafegam pela rodovia sejam os responsáveis.

São muitos os resíduos plásticos lançados às margens e no leito dos rios. Principalmente no caso daqueles que desaguam no mar, a poluição vai ganhando cada vez mais proporção. Um estudo inédito mostrou que a cada ano, a quantidade de lixo lançada nos rios daria pra encher 30 vezes o maior estádio de futebol do Brasil, o Maracanã até o topo. Boa parte dos rios brasileiros está se transformando em lixeira a céu aberto. O problema se agrava porque muitas das substâncias manufaturadas pelo homem não são biodegradáveis, isto é não se decompõe facilmente. Vidros, latas e alguns plásticos não são biodegradáveis e levam muitos anos para se decompor..

         Por se situar proximamente à área urbana, tendo à rodovia BR 376 logo às suas margens, o Córrego Anhumaí vem recebendo diversos tipos de poluentes  que saem das tubulações colocadas às margens da rodovia e  acabam parando no seu leito, prejudicando a qualidade da água, modificando a paisagem natural de suas margens. Lamentável que muito destes objetos, em sua grande maioria recicláveis, deixam de ter a destinação correta, uma vez que corretamente separados, poderiam gerar renda para a Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis.

O despreparo das pessoas em separar os resíduos orgânicos dos sólidos acaba por contaminar o meio ambiente, mudando o curso da natureza, já que os plásticos demoram cerca de 450 anos para se decompor e são justamente estes que causam maior  preocupação. O plástico, vidro, papel e metais, podem ser reciclados e transformados em produtos novos, com um custo bem mais baixo ao consumidor, além de ser uma postura ambientalmente correta.

            De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), se nada for feito, até 2050 haverá mais fragmentos de plásticos nos oceanos do que espécies marinhas. Recentemente pesquisadores Islandeses retiraram 40 quilos de plástico do estômago de uma baleia morta. Todo esse material um dia foi lançado em um rio e muitos jogados criminosamente em pequenos córregos ou ribeirões, a exemplo do Anhumaí.

 

 

Lixo

 

Tempo de decomposição

Lata de conserva

100 anos

Latas de alumínio

200 anos

Plástico

450 anos

Fralda descartável

600 anos


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