A Cocamare – Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Nova Esperança realiza um trabalho sustentável de reciclagem e recolhe em média 70 toneladas por mês.

Em Nova Esperança a coleta seletiva é um sucesso, contemplando todos os bairros da cidade com excelente nível de separação. A coleta seletiva do lixo é um assunto de grande importância para a sociedade, pois interfere diretamente na preservação do meio ambiente.
Hoje em dia, em muitos lugares do mundo, ainda existem pessoas que não se importam com a grande quantidade de lixo descartado e muito menos com a separação ideal deste material.

A Cocamare – Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis exerce função fundamental no processo de recolhimento do chamado ‘lixo que não é lixo”, pois além de dar destinação correta para estes resíduos sólidos, agrega valor social e financeiro à vida de seus 25 cooperados que tiram em média R$1500,00 mensais, cujas famílias dependem quase que exclusivamente da renda gerada pelos materiais recolhidos. Atualmente a entidade recolhe 70 toneladas de resíduos sólidos, gerando emprego e renda, economia para o município e contribuem para a conscientização sobre as práticas corretas.

A Cooperativa possui uma moderna área, construída 1.300 m² com; refeitório, escritório, sala de educação ambiental além de uma grande área de triagem dos materiais que chegam diariamente em seu galpão. 

O Presidente da Cocamare, Miguel Bispo dos Santos destaca:    “90% de tudo que descartamos podem ser reciclados e apenas 10% não tem como reciclar e é por isso que os catadores e as catadoras não podem parar. Se nós pararmos de reciclar, primeiro que perderíamos o potencial e teríamos grande perdas, não só na renda, mas também em relação a vida do planeta. Trabalhamos diferentemente da lógica exclusivamente capitalista, a questão ambiental é o carro chefe dos catadores e das catadoras deste país".

A Prefeitura de Nova Esperança faz o recolhimento e todo o material reciclável é levado diariamente até a sede da Cooperativa para um rigoroso processo de separação, cuja triagem é realizada pelos trabalhadores “Também ajudamos neste processo de coleta com o nosso próprio caminhão. Um trabalho de parceria onde todos ganham”, frisou Bispo.

Existe uma outra grande quantidade de material que acaba não chegando até a Cooperativa, por conta de catadores que atuam na informalidade.

 Estima-se que para cada catador cooperado, exista outro trabalhando de maneira informal.