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Catadores de materiais recicláveis se reúnem com prefeito para ajustar ideias e encontrar soluções para ampliar o volume de materiais recebidos na cooperativa


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 24/05/2019
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Nova Esperança é referência nacional em gestão do lixo, os dados são do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) que leva em consideração o gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares e o reaproveitamento de materiais recicláveis. Esse mérito vem do trabalho de vários anos, implantado em 2002 e que foi se aprimorando até os dias de hoje com a coleta seletiva que alcança 100% de cobertura da área urbana municipal.

Várias campanhas de conscientização para a separação do lixo já foram realizadas com alunos e a população em geral. Lixo que não é separado recebe um adesivo de autuação e não é recolhido – campanha eficaz e deve voltar a fazer parte da rotina dos nova-esperanceses que precisam se conscientizar que papel, plástico, vidro, garrafas pet, alumínio, dentre tantas outras coisas não são lixo. Na COCAMARE esse material vira fonte de renda pra 27 famílias.

Preocupados com o volume de recicláveis cada vez menor, os cooperados solicitaram uma reunião com o prefeito, Moacir Olivatti e seu corpo técnico para buscar soluções e ampliar o volume de materiais recebidos todos os dias na cooperativa. Esse ciclo começa na casa de cada cidadão consciente que separa e dispõe corretamente o seu lixo, facilitando a coleta e o repasse posterior.

No mês de abril, o volume de materiais recebidos foi tão baixo que mesmo com o repasse e as ajudas de custo que a prefeitura realiza a COCAMARE, o rateio final entre todos os cooperados não passou dos R$800 reais.

Repasses e ajuda de custeio

Mensalmente a prefeitura realiza o repasse de R$9 mil reais para ajuda de custo, efetua o pagamento de água e luz da cooperativa, disponibiliza a coleta com o caminhão do município e repassa cestas básicas a esses trabalhadores.

Reivindicações 

A maior indignação dos cooperados é em relação aos catadores informais ou autônomos que acabam passando antes do horário de coleta, muitas vezes durante a madrugada e levando os materiais de maior valor para serem revendidos.

O número de catadores informais ou autônomos aumentou nos últimos anos. A crise econômica nacional e o desemprego podem ter colaborado para que tal fato acontecesse. Na briga pelo “pão de cada dia” essas pessoas encontraram nesse meio uma forma de sobrevivência.

O trabalho da Prefeitura em conjunto com o Setor de Fiscalização, Vigilância Sanitária e Polícia Militar tem buscado incentivar que esses catadores passem a fazer parte da COCAMARE. Para aqueles que estão exercendo a atividade de forma irregular, o município tem aplicado sanções cabíveis.

Acordo

Ficou acordada entre as partes, a intensificação de campanhas de conscientização e orientação da separação do lixo domiciliar. Em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Nova Esperança (ACINE), a organização da coleta de recicláveis com horário marcado. Em breve, o novo caminhão de coleta seletiva do município deve começar a operar e ampliar o volume de materiais recicláveis coletados.

Todos juntos

As diversas ações só surtirão efeito com a participação de toda a população. Continue separando o seu lixo – e – se possível, identifique com adesivos, anotações à caneta ou qualquer outra forma: “reciclável”, “orgânico”, “cortante”. Ações simples, que não custam nada e colaboram com a fonte de renda dessas 27 famílias.


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