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Caminhada ecológica terá pista pavimentada cujas obras começarão em março


Por: Alex Fernandes França
Data: 21/02/2020
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Anseio antigo dos moradores de Nova Esperança,  a pista de caminhada no interior do Parque das Grevíleas terá 1531,21 metros lineares totalizando 4.553,55 metros quadrados de área construída. Obras terão início no final de março.

As obras no interior do Parque das Grevíleas, espaço considerado o cartão postal de Nova Esperança, não param. A tão sonhada pista de caminhada terá início ainda no mês de março e cortará a densa mata, passando também por trechos do belíssimo lago que adorna o local que terá duas trilhas, sendo uma para caminhada, toda em paver, material que permite uma melhor drenagem e absorção do solo e outra, uma pista para bicicletas. Ambas as pistas passarão por trajetos distintos. Segundo o Engenheiro Civil Alysson Rodolfo  Ozako, Diretor do Departamento de Planejamento da Prefeitura de Nova Esperança, muitas obras já foram feitas com maquinários e pessoal da própria prefeitura. “Se fossem contratadas por empresas privadas passariam de R$1 milhão. Isso gerou economia aos cofres públicos cujos recursos que seriam gastos aqui foram investidos em outras demandas. Terraplanagem e movimentação das terras teriam um custo elevado”, explicou. A pista de caminhada custará R$453.191,62, financiada pela Caixa Econômica Federal.

Vasta arborização

A vasta arborização do Parque, composta por espécies nativas e exóticas contribuem para a formação de um micro clima único, atraindo diversos animais dentre estes pássaros de várias espécies que encontram ali seu refúgio ante a danosa ação humana. Gambás, ouriços, lagartos, quatis, aves tais como tucanos de bico grande, araçari, guache são alguns dos exemplares possíveis de se encontrar em meio à caminhada na mata. Um monumento será construído com tocos de guaritá, numa alusão à agonia da natureza que luta para sobreviver

         Um auditório, no tamanho de 380 m² está sendo construído logo na entrada do Parque e tão logo esteja concluído, será destinado à aulas de Educação Ambiental e palestras sob enfoques acerca da biodiversidade que compõe o local. Um museu, que contará a história do município, também está sendo feito no Parque. As obras vão custar cerca de R$352 mil, recursos advindos de multas ambientais.

         “Será feita a parte do horto florestal que é o nosso Jardim Botânico. Será instalado próximo ao Viveiro Municipal, onde serão cultivadas plantas ornamentais de diversas espécies, ornamentando ainda mais este belíssimo local, tudo destinado à visitação pública”, explicou Ozako. Uma vez aberto ao público, estima-se partir de março, a segurança no Parque será reforçada.

Iluminação

No quesito iluminação, já existe no entorno do lago, pretende-se futuramente estender-se também às pistas de caminhada. “As estufas que foram feitas no viveiro envolveu uma ação conjunta entre as Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura com recursos próprios, barateando o custo das obras”, enfatizou o Engenheiro. Os espaços deverão ser destinados ao uso do Departamento de Cultura e Secretaria de Meio Ambiente com finalidades bem definidas e ambientalmente sustentáveis. Novas árvores, produzidas pelo Viveiro instalado próximo ao local, estão sendo plantadas, somando-se às já existentes.

         O Município está pleiteando recursos por meio de emenda parlamentar estadual destinados à obras em fundos de vale. “Estamos em fase de Projeto e se os recursos vierem, serão usados para revitalizar os fundos do Parque das Grevíleas, na área externa, juntamente com a rua Francisco Beltrão. Será criada uma cancha para a prática de esportes além de uma praça e melhorias na iluminação pública. Tudo indica que dará certo”, ressaltou Alyson Ozako.

         O Parque das Grevíleas faz divisa com o Tiro de Guerra, considerada zona militar. Neste sentido foram colocados alambrados, separando as áreas. Foram gastos R$48.959,24, contemplando 513 m². Na lateral do Parque foi necessário efetuar a manutenção dos alambrados, arrancados pelas chuvas ou vandalismo. Neste sentido foram utilizados 186,96 m², totalizando R$28.417,92. A previsão é que as pistas demorem 04 meses para ficarem prontas.

História feita por várias mãos

O Parque foi criado em 11 de dezembro de 1979 na gestão do saudoso prefeito Dr. Severino Ramos Bezerra (1977 a 1983) com o objetivo de conter a erosão que engolia a cidade. Em meados dos anos 2000 (2006/2007) na gestão da prefeita Maria Ângela Silveira Benatti – Maly (dois mandatos - 2005 a 2008 e 2009 a 2012), ocorre uma nova fase nos destinos do parque, haja vista o que era inicialmente projetado para conter as águas oriundas das regiões adjacentes cuja voçoroca, de tamanho descomunal comprometia a região, ganhou novos contornos, pois a área, de aproximadamente 5 alqueires,  foi delineada com a perspectiva de uma nova formação que envolveu a construção do  belíssimo lago, obras de terraplanagem, construção de taludes para contenção/fretamento das águas, colocação de postos no entorno do Parque (área externa e entorno do lago) e o plantio de diversas árvores mudando seus contornos e contribuindo sobremaneira para a valorização do  setor imobiliário na região da Vila Garça e adjacências.  Esse processo contínuo de formação e realização de obras segue até os dias atuais (Gestão Moacir Olivatti).


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