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64% acham que a cidade deveria adotar estacionamento rotativo para disciplinar o uso de vagas


Por: Alex Fernandes França
Data: 04/10/2019
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Enquete promovida pelo Jornal Noroeste em seu site revelou a preocupação com a falta de vagas, grande parte ocupada o dia pelos mesmos veículos. O problema é antigo e repercute no movimento do comércio, uma vez que o consumidor, ao não encontrar lugar para estacionar, acaba indo embora.

O Jornal Noroeste promoveu no decorrer da semana uma enquete para aferir junto à população a necessidade ou não da implantação de um sistema de estacionamento rotativo para disciplinar o uso de vagas por motoristas, principalmente na Avenida 14 de dezembro, a principal da cidade.  Achar uma vaga para estacionar na região central é uma aventura. Boa parte dos espaços disponíveis acaba sendo ocupada por comerciantes ou funcionários de bancos e lojas. O grande problema é que boa parte dos espaços acaba sendo ocupada por muitos comerciantes, funcionários ou bancários que trabalham na região mais central da cidade. Após rodar muito tempo, o consumidor acaba encontrando vagas nas ruas laterais, tendo que caminhar três ou até mais quadras até chegar ao seu destino. Caso seja em um dia mais calmo, sem maiores problemas. Agora se for naqueles 15 minutos do horário de almoço ou para aproveitar a ‘saidinha’ na rua durante o expediente de trabalho, logo surgem as grandes dificuldades. 

A enquete apontou que para 64% dos votantes  a implantação de um sistema rotativo de estacionamento, com a cobrança por hora, é apontada como solução para o problema. A falta de conscientização é tamanha que muitos lojistas, para não prejudicar seu comércio, estacionam seus  carros na frente de outros estabelecimentos, ou seja, um empurra para o outro os problemas criados pela própria classe. O restante (36%) entende que não deveria ser criado o estacionamento pago, temendo que isso possa afugentar ainda mais os consumidores. Existem aqueles que acham que poderia ser dado um tempo de tolerância, entre 30 minutos à uma hora para depois então começar-se a cobrar pelo tempo decorrido. 

A recomendação da Associação Comercial é que lojistas, colaboradores e bancários estacionem nas ruas paralelas à avenida principal, desafogando o trânsito na área central, ofertando consequentemente  mais vagas para os consumidores. 

A reportagem saiu às ruas e registrou que faltando poucas horas para o comércio abrir, mais de 50% das vagas na avenida central já foram ocupadas, sempre pelos mesmos. Há casos em que o condutor mora próximo ao seu comércio, porém, mesmo assim, usa o automóvel para se locomover, deixando-o estacionado praticamente o dia todo. Símbolo de status e poder? A verdade é que sem saber ele está prejudicando os consumidores e consequentemente a si próprios. Muitos condutores não respeitam as vagas destinadas a idosos e deficientes físicos com a desculpa de que a parada “é bem rapidinha”. A queixa é antiga, porém recorrente. 


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