Inteligência Emocional é o nome que se dá ao conjunto de habilidades compatíveis para se viver com as emoções, a saber como se percebe, processa, compreende e tem aptidão para gerenciá-las, trazendo a possibilidade de se autoconhecer. 

O Psicólogo e Jornalista Daniel Goleman, é considerado o principal a pesquisar o conceito deste título, da qual é definida por ele como “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros. Segundo Goleman a capacidade de uma pessoa em lidar com suas emoções é muito mais importante que a sua competência de processar informações. No olhar da Psicologia, Inteligência Emocional é um conceito característico para determinar a habilidade do ser humano em responsabilizar-se pelas suas emoções e sentimentos. 

Doravante, tendo autocontrole entre os dois hemisférios do cérebro: esquerdo e direito; visto que o hemisfério esquerdo controla as funções analíticas e lógicas, tais como o pensamento incomplexo, matemática, linguagem e a escrita. Em paralelo, o hemisfério direito é responsável pelas atividades emocionais, onde engloba a capacidade de concentração, percepção, aprendizado da linguagem, músicas e gestos, etc

A Inteligência Emocional está aglutinada pontualmente ao sucesso profissional, as relações interpessoais e a automotivação e incorporado a este tema temos as competências emocionais e pessoais, tanto quanto as emocionais e sociais, visto que na emocional e pessoal você se conecta consigo mesmo e tira o melhor de si, enquanto que na emocional e social se conecta consigo mesmo e além de tirar o melhor de si ainda se conecta com o outro e tira o melhor dele em proveito de algo.

De acordo com Gardner, existem oito (8) tipos de inteligência, das quais são eles: Linguística, Musical, Lógica/Matemática, Visual/Espacial, Corporal/Cenestésica, Interpessoal, Intrapessoal, Naturalista, dentro desta teoria destaca-se dois desses para pontuar as quais Goleman relaciona a Inteligência Emocional.

As Inteligências Intrapessoais e interpessoais fazem parte dos cinco pilares da Inteligência Emocional que sustentam as várias competências que modelam e fundamentam a teoria de Daniel. Desses cinco pilares três diz respeito a intrapessoal e dois refere-se a interpessoal, na primeira vai estar a conhecer e controlar as emoções bem como desenvolver a automotivação, na segunda desenvolver a empatia tanto quanto o relacionamento interpessoal.

Conhecer as emoções é ter autoconsciência emocional onde o indivíduo busca se conhecer de forma mais profunda, com o objetivo de compreender o que sente e vivencia no seu cotidiano, da mesma forma controlar as emoções é dispor da autorregulação, onde o sujeito consegue gerenciar os seus sentimentos e assim monitorar as diferentes sensações. Além disso, desenvolver a automotivação é importante para se concentrar e transpor a meta estabelecida.

Desenvolver a empatia vai além da fala conhecida que é “colocar se no lugar do outro”, é perceber o quanto é importante reconhecer as emoções alheias e aprender a lidar elas, por outro lado desenvolver o relacionamento interpessoal leva o homem a viver de suas relações.

Entende-se então que para ter sucesso na vida profissional ou pessoal é necessário se apropriar dessas cinco características principais das quais são: autoconsciência, automotivação, reconhecer as emoções alheias, controlar suas emoções e ter relacionamentos interpessoais. 

“O cérebro emocional responde a um evento com muito mais rapidez do que o cérebro racional”. (Daniel Goleman)

“A diferença essencial entre a emoção e a razão é que aemoção leva à ação, enquanto razão leva a conclusões”. (Donald Calne)