Cerimônia de inauguração está prevista para acontecer às 14 horas e deve reunir um bom público.

Os amantes da natureza e entusiastas da vida ao ar livre têm motivos de sobra para celebrar, pois o aguardado Jardim Botânico de Nova Esperança será oficialmente inaugurado nesta sexta-feira, 20 de outubro, às 14 horas. Localizado na Rua Princesa Isabel, 640, no centro da cidade, o evento promete ser uma celebração ecológica e cultural, contando com a presença de autoridades municipais, educadores, alunos, e voluntários do parque. A Prefeitura de Nova Esperança também faz questão de convidar a população a prestigiar a inauguração e desfrutar deste espetacular espaço.

A Lei 2.722, em 6 de abril de 2021 alterou a denominação do Parque Municipal, anteriormente conhecido como Parque das Grevíleas, para o agora Jardim Botânico de Nova Esperança. Este novo título reflete a transformação do espaço, que abriga um viveiro para a produção de mudas de árvores nativas e frutíferas do bioma local, estufas para a produção de mudas de flores, trilhas para caminhadas e ciclismo, um museu histórico, um auditório e áreas destinadas à compostagem para adubação de hortas comunitárias, bem como canteiros de flores nas praças e avenidas da cidade.

Além de ser um local de beleza exuberante, o Jardim Botânico também tem objetivos educacionais e ambientais ambiciosos, buscando promover a pesquisa, conservação, preservação e a educação ambiental. Além disso, o espaço está aberto para o lazer, com a finalidade de difundir o valor multicultural das plantas e sua utilização sustentável. É, sem dúvida, o espaço mais querido da população de Nova Esperança, com uma vasta flora que tem atraído e ampliado a fauna local.

Uma característica marcante do Jardim Botânico de Nova Esperança é a presença de duas trilhas distintas: uma para bicicletas e outra para pedestres. A trilha para pedestres é pavimentada com paver, proporcionando um passeio confortável e seguro. A área é notável pela ampla arborização, composta por espécies nativas e exóticas, que contribuem para a formação de um microclima único. Esse ambiente atrai uma variedade de animais, incluindo pássaros de diversas espécies que encontram ali seu refúgio. Gambás, ouriços, lagartos, quatis, tucanos de bico grande, araçari e guache são apenas alguns dos exemplares que podem ser encontrados em meio à densa mata.

Ao caminhar pelas trilhas que cortam a densa mata, os visitantes têm a oportunidade de melhorar a sensação de bem-estar e desfrutar do embelezamento proporcionado pelas flores e plantas em constante processo de crescimento. O Jardim Botânico Municipal está, sem dúvida, fazendo jus ao seu novo nome e se tornando um ponto de encontro para a comunidade, um refúgio da natureza e uma oportunidade única de aprender sobre a riqueza do ambiente natural de Nova Esperança.

Inaugurações

Uma das adições mais notáveis é a inauguração do Museu Armando de Lima Uchôa, que abrigará uma rica coleção de relíquias históricas doadas por famílias de pioneiros. Estas preciosas peças revelam a história e a cultura que moldaram Nova Esperança ao longo das gerações. É uma oportunidade única para os visitantes explorarem o passado e compreenderem a riqueza da herança local.

Outro destaque deste evento é a inauguração oficial de um moderno auditório, com capacidade para aproximadamente 300 pessoas. Este espaço versátil servirá como palco para uma série de eventos culturais, palestras educacionais e apresentações, tornando o Jardim Botânico um centro vital para a vida cultural da cidade.

A revitalização do viveiro municipal é um marco significativo, destacando o compromisso do Jardim Botânico de Nova Esperança com a preservação e o cultivo das espécies nativas. O viveiro funcionará como um berçário para a produção de mudas de árvores nativas e frutíferas, contribuindo para a restauração do ecossistema local.

Além disso, o complexo todo abrange o setor de compostagem, uma inovação crucial em termos de sustentabilidade. Neste espaço, galhos, flores e folhas de árvores são coletados e transformados em adubo orgânico, uma prática ambientalmente responsável que reduz o desperdício e nutre os canteiros de flores e a produção de mudas do Viveiro Municipal.