Quais os candidatos para as eleições em novembro?
O adiamento das eleições de outubro para novembro, aprovado pelo Congresso e defendido pelo TSE para atender as recomendações médicas e sanitárias de que postergar o pleito por algumas semanas seria mais seguro para eleitores e mesários faz das eleições de 2020, a mais atípica de todos os tempos.
Por óbvio que devido à pandemia da covid-19, o adiamento foi a medida encontrada para minimizar o risco de contágio da doença. Conforme a Emenda Constitucional 107/20, o primeiro turno será no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.
A população de Nova Esperança espera bons candidatos para o pleito. Os partidos procuram tais nomes para tentar atender as expectativas dos eleitores. Aos poucos começam a surgir nomes e especulações de possíveis candidatos que almejam a cadeira ocupada por Moacir Olivatti (Cidadania).
Em outras oportunidades, já escrevi que acredito que a eleição de novembro trará uma reedição de 2004. Naquela ocasião, Maly Benatti e Moacir Olivatti disputaram o pleito juntamente com a candidata do PT, Edenilce de Fátima do Nascimento Lima. Maly foi eleita com 7.890 votos ou 49,92% dos votos válidos. Moacir fez 7.140 votos ou 45,17% dos votos e Edenilce terminou em terceiro com 775 votos ou 4,9%.
O tempo passou. Maly foi reeleita em 2008. Em 2012, Gerson Zanusso foi o escolhido por 9.728 eleitores, conquistando a marca de 58,87% dos votos válidos. Já em 2016, Moacir foi eleito prefeito em 2016 com 7.253 votos ou 53,91%.
É certo que em novembro o nome de Maly e Moacir estará nas urnas numa polarização natural para Nova Esperança, o que ocorre entre grupos Olivatti/ Zanusso/ Pasquini versus Benatti/ Chaves/ Moser que é histórica, alternando em alguns períodos os nomes indicados, no entanto sempre com o respaldo e apoio político do grupo representado, disputando as seis últimas eleições consecutivas. No atual cenário, situação e oposição respectivamente.
Mas afinal, quem são os pré-candidatos? Poderia dizer que muitos. A citar alguns: é natural que Moacir Olivatti disputará a reeleição. Conforme já mencionado, contra a ex-prefeita Maly Benatti. Rafael Kreling, atual vice-prefeito também é dado como certo na disputa ao cargo de chefe do executivo. O vereador Carlos Roberto foi um dos primeiros a se colocar como pré-candidato a prefeito.
Neguinho Teodoro que esse ano filiou-se ao MDB colocou o nome a disposição do partido. Outro nome é do médico pediatra, Mohamad Hussein Abdallah. Outro que se coloca como pré-candidato é o ex-prefeito Silvio Chaves. O subtenente Nogueira como enfrentou o pleito em 2016 também é citado. O PT de Nova Esperança também deve apresentar candidatura própria, tendo até o momento o nome do auriculoterapeuta, Nacyr Cury como pré-candidato.
Enquete no site do Jornal Noroeste (www.jornalnoroeste.com) questionou - Nova Esperança: quantos candidatos a prefeito (a) você acredita que a cidade terá nas eleições deste ano? Até o ontem (quinta-feira), para 35% dos leitores, quatro nomes disputarão a cadeira ocupada por Moacir Olivatti nas eleições de novembro.
Para os eleitores, a expectativa está em quais serão os candidatos. Já para os partidos políticos, as articulações internas apontam para a escolha de bons nomes ao cargo de vice. Desde a queda de Dilma Rousseff, e a chegada de Michel Temer ao poder, o cargo de vice passou a ser visto com protagonismo.
No tabuleiro político as peças são mexidas com frequência. O que teremos para a eleição municipal? Poderia dizer que assim como o amor que às vezes pede para superar, esquecer, perdoar e até em alguns casos ter misericórdia, na política a postura de quem deseja ser candidato a prefeito, vice-prefeito ou vereador irá exigir isso de alguns. Conhecimento e lembrança, entender e participar. Tudo parece na natureza regido pelo princípio da necessidade, enquanto na política tudo segue a oportunidade.
“A ocasião faz o político”
Ediel Ribeiro, jornalista, cartunista e humorista carioca.