Pingos e Respingos
Opinião do Blog
Brasil, o momento é de reflexão
Se fizermos uma avaliação de tudo que vem acontecendo no país, desde a posse do presidente Bolsonaro, há pouco mais de seis meses, é motivo de muita preocupação e uma grande reflexão. Como disse o jornal argentino "El Clarin", de 30 de julho último, "o presidente Bolsonaro é muito polêmico". De um modo geral, não só a imprensa brasileira como o povo brasileiro tem feito tal afirmação. Muitas coisas ditas e feitas pelo presidente é de gerar polêmica e reflexão. Enquanto o presidente persiste em polemizar, o brasileiro está sem trabalho, sem aposentadoria, já não adianta mais ficar criticando o PT e Lula, a história de que Moro é herói não cola mais, Queiroz desapareceu, Deltan está desmoralizado, aumento da área de desmatamento na Amazônia, aumento do envenenamento dos alimentos para os brasileiros, verbas para a educação pública foi "pro pau", medicamentos do SUS para o povão está em fase terminal, polícia poderá condenar sem julgamento, armas liberadas para matar a vontade, não se respeita mais o meio ambiente, homofobia, racismo, ignorante, vexaminoso, facista e o mundo todo reconhece, bater continência a bandeira americana, extinção do departamento de AIDS do SUS, um dos mais eficientes do mundo, nossas riquezas sendo entregues aos estrangeiros, etc., etc., etc. Tudo o que citamos aqui e mais alguma coisa, são assuntos polêmicos e que não vem de encontro aos interesses de nossa população para melhorar a sua qualidade vida. Que pena, que dó do meu Brasil. É só fazendo uma reflexão!
Mais polêmica: Bolsonaro disse que sabe como o pai do presidente da OAB morreu na ditadura
As declarações que o nosso presidente tem feito durante todo o seu tempo de mandato, não somente tem sido motivo de preocupação dos brasileiros, mas também tem sido motivo de chacota no exterior. Ao comentar a postura da OAB no caso do Adélio Bispo, aquele que esfaqueou Bolsonaro durante a campanha política e acabou indo para o manicômio, ao invés de prisão, por acharem que o mesmo tinha doença mental grave, o presidente Bolsonaro fez uma afirmação gravíssima ao dizer que sabia como o pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, havia desaparecido durante a ditadura, lá pelos anos de 1974. Será que Felipe vai querer saber como morreu seu pai na ditadura?, afirmou Bolsonaro. O advogado Fernando Santa Cruz Oliveira, pai do presidente da OAB, militou na Juventude Universitária Católica, durante a ditadura e morreu, sem que até agora, ninguém soubesse as circunstâncias. Como Bolsonaro afirmou que sabe como ele morreu, o assunto passou a ser a crise da semana. Aliás, o Brasil toda a semana tem uma crise para administrar. Diversas autoridades, imprensa nacional e internacional, mesmo o povo brasileiro, ficaram indignados com tal afirmação do presidente, que nada tinha com o assunto daquele momento. A jornalista Mirian Leitão "afirmou que mais de três décadas os militares afirmaram que não tinham documentos, não sabiam dizer onde estavam os políticos desaparecidos na ditadura, não souberam como morreram os que foram assassinados em quartéis". Dia 29 de julho último, o presidente falou o oposto. "Primeiro, decidiu brincar com mais um drama humano, ao falar com o filho do falecido que sabia como o pai dele havia sido morto. Depois, como é de seu feitio, sempre culpando a esquerda", afirmou a jornalista. Governador de São Paulo, João Dória, também fez criticas pesadas ao presidente Bolsonaro por tal ato, o mesmo fez a líder do partido do PSL-SP, deputada Joyce Hasselmann. E assim, semana entra, semana sai, vamos continuar ouvida somente polêmicas de nosso presidente, sem nada de eficiência para o país.
Coisas do Cotidiano
• Adoração por Evita Perón - Maria Eva Duarte de Perón. mais conhecida por Evita Perón (1919-1952), foi atriz e líder política na Argentina, sendo a primeira dama daquele país, após se casar o então Ministro do Trabalho na época, Juan Domingo Perón, que mais tarde se tornou presidente do país. Evita morreu aos 33 anos, de câncer e o seu corpo está enterrado no Cemitério do Bairro Ricoleta, em Buenos Aires, capital da Argentina. Mesmo sem ser presidente, somente como primeira dama, Evita conquistou os argentinos pela sua política populista, sempre a favor dos mais necessitados. No papel de primeira dama, Evita criou o Partido Peronista Feminino, dando direito ao voto às mulheres, em 1947. Criou a Fundação Eva Perón, trabalhando 18 horas por dia distribuindo alimentos aos necessitados. Ajudou ainda na criação de hospitais, escolas, lares para as mães solteiras e idosos. Como era de se esperar, os pobres adoravam Evita Perón, enquanto os ricos a odiavam. Era a mesma coisa que aconteceu com Getúlio Vargas e mais recentemente com Lula e Dilma, onde os pobres eram favorecidos e os adoravam, enquanto os ricos, os odiavam. Várias vezes o povo pedia a Evita a sua candidatura de vice na chapa de Perón, mas ele nunca quis, achava que era mais útil como primeira dama. Muito doente, Evita morreu com 33 anos, de câncer, ocasionando uma comoção sem precedentes na Argentina, Seu velório demorou 14 dias. Evita também era conhecida como "mãe dos descamisados". No dia 26 de julho último, fez 67 anos que Evita morreu, mas até hoje é adorado pelo povo argentino, principalmente pela classe trabalhadora. No último dia 30 de julho, em Buenos Aires, houve uma passeata por milhares de sindicalistas, das mais diferente indústrias, mas todas as bandeiras traziam o nome do sindicato e a foto de Evita Perón;
• Para o jornalista e blogueiro Kennedy Alencar, Moro eDalagnol perderam as condições de exercerem os seus cargos, conforme denúncias na Vaza Jato. Para o jornalista Kiko Nogueira, Dallgnol deveria ser preso antes de acabar com as provas;
• Crise econômica no governo Bolsonaro deixa 64% das famílias de brasileiros endividados;
• Bolsonaro criticou o chanceler francês e suspendeu a reunião porque o chanceler foi ouvir as ONG`s;
• Pré-Sal vai terá os seus campos vendidos após decisão do STF. É o Brasil que está sendo fatiado e entregue ao capital estrangeiro;
• Produção industrial cai 1,6% no primeiro trimestre;
• Banco do Brasil e Itaú cortam juros após COPOM reduzir SELIC para 6% ao ano;
• Desemprego no Brasil alcança, 12,8 milhões de pessoas e outras 28,4 milhões são subutilizadas;
• Empresas americanas estão pouco interessadas em investir em infraestrututra no Brasil, afirma a FIESP;
• Por que a Polícia Federal está com tanta pressa para achar os "hackers" e já não tem tanta pressa em achar Queiroz e os mandantes do caso Marielle?
• Para a atriz Patrícia Pilar, o presidente Bolsonaro não tem limites;
• Enquanto o presidente Bolsonaro corta verba na Educação no Brasil, na Argentina, Macri aumento os investimentos na Universidade Federal de Buenos Aires, com ensino gratuito. A meta é tornar aquela universidade a melhor da América do Sul. O que você acha disso? É uma questão cultural!
• Para o ministro Gilmar Mendes (STF), "a Lava Jato não era apenas um grupo de investigação, mas um projeto de poder para a obtenção de vantagens pessoais";
Bolsonaro x democracia
O presidente disse que não mudará o seu estilo. Seriam estas palavras de ameaça? Creio que é apenas ele sendo ele mesmo ou seja, pura bravata. Vai continuar atacando, agredindo, muitas vezes mentindo, constrangendo as instituições, desrespeitando os outros, pregando a violência e o preconceito, destruindo os direitos e acirrando o ódio, enquanto as riquezas do patrimônio brasileiro são doadas aos estrangeiros. As políticas sociais são destruídas, a concentração de renda se intensifica e se aprofunda a injustiça social. Quantas e quantas vezes ouvimos durante a campanha que tudo de errado que acontecia no País, desde a economia até a corrupção passava pela mão da esquerda ou seja, do PT e que Lula deveria apodrecer na cadeia. O que está acontecendo no país é um presidente desrespeitando a democracia e isso não é novidade. O que é pior é ver ele aplaudir a tortura e os torturadores. Esse é o presidente que está se escondendo atrás da religião, uma vez que se diz cristão. O que você acha disso?
ENTRELINHAS
***O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio sugere "um aparelho de mordaça" "para que o presidente Jair Bolsonaro pare de falar tantas asneiras. Tempos estranhos, aonde vamos parar", afirmou Marco Aurélio. As declarações do presidente "com conteúdo falso, sarcástico e preconceituoso", ainda afirmou o ministro.*** Para o jurista Miguel Reale Jr, o mesmo do impeachment contra ex presidente Dilma, que a atitude de Bolsonaro constitui um "fascismo cultural". " Nós estamos dentro de um quadro de insanidade absoluta. Não é mais caso de impeachment, mas sim, de interdição", afirmou Reale.***800 advogados pede o afastamento imediato de Moro do ministério da Justiça.***"Donde existe una necessidad nace un derecho (Onde existe um necessitado, nasce um direito)- Frase de Evita Perón (1919-1952) gravada em sua lápide.