Opinião do Blog

Governo brasileiro continua com a mentalidade tacanha de desvalorizar a vacina

Ao que parece, o governo brasileiro não aprendeu nada e nem tirou algumas lições pelo fato de ter demorado em iniciar a vacinação contra Covid-19, que deveria ter acontecido em outubro de 2020, evitando, com certeza, que milhares de mortes acontecessem no país. Em virtude desta sua atitude negacionista, recebeu o cognome de governo genocida. Está mais do que provado a importância da vacinação, haja visto, a redução drástica do número de mortes e de pessoas infectadas no Brasil após vacinação. Um dos grandes motivos deste negacionismo do governo, como todos sabem, é a questão da economia. Para o governo federal, a economia vem em primeiro lugar, depois a morte ou a saúde. Estamos novamente diante de um quadro muito sério, pois a pandemia ainda não acabou e uma nova variante, a ômicron, (oriunda da África do Sul) passou a circular por diversos países, trazendo pânico em vários deles.  Enquanto isto, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, nega em atender um pedido da Anvisa no sentido de exigir certificado de vacinação contra a Covid-19 para estrangeiros que venham ao Brasil. Para o ministro, a mando do presidente Bolsonaro, "a vacinação não impede a doença." O epidemiologista Paulo Menezes criticou a resistência do governo federal em exigir comprovante de vacinação contra a Covid-19 para a entrada no Brasil, por terra ou avião. É o que outros países estão fazendo, principalmente com esta nova variante (ômicron) do coronavírus. Exigir o certificado de vacinação, não impede completamente a infecção e transmissão por pessoas vacinadas, mas reduz o bastante a circulação do vírus e de suas variantes.  É uma imprudência, um equívoco do governo federal dizer que a vacinação não garante nada. A Anvisa também defende tornar mais rígidas as regras para vôos internacionais.

Coisas do Cotidiano

• Buzinaços por todos os cantos do Paraná: estamos sem pedágios! Afinal, o pedágio foi bom ou ruim? Nós que moramos e rodamos pelas estradas do Paraná, sem pedágios, mas cheias de buracos, inúmeros acidentes com mortes, cujos os governos não tinham condições nenhuma de manter as rodovias em boas condições, como era Nova Esperança a Maringá, achamos o pedágio um mal necessário. Poderia ser mais barato. O governo deveria ter feito um acordo com as empresas, antes de vencer o prazo, para ficarem até a nova licitação. Queira Deus que eu esteja errado, mas não acredito que o governo terá condições de dar uma boa assistência como a Viapar e as demais empresas responsáveis pelos pedágios faziam. Lembram da buraqueira, carros quebrados e das mortes de diversas pessoas de Nova Esperança que aconteceram neste trecho até Maringá, por falta de manutenção da rodovia pelo governo?

• Mais preocupado com as eleições, Bolsonaro virou as costas ao seu time, o Palmeiras, e se deu mal  - Depois de se declarar torcedor e comemorar títulos com a camisa do Palmeiras, no intuito de angariar votos do torcedor do Flamengo, o presidente Bolsonaro saiu vestido com a camisa rubro negra e pedindo ao povo que torcesse pelo time carioca na decisão da Libertadores. Ele fez isto porque na realidade não acreditava na vitória do Palmeiras. Se deu mal porque o Palmeiras venceu por 2 x 1, é tri campeão da Libertadores, assumiu o domínio na América do Sul e garantiu vaga para o mundial de clubes nos Emirados Árabes, em 2022, além de ter deixado muito irritado diretoria, jogadores e torcedores alviverde. Muitos, mas muitos torcedores pedindo ao presidente que deixe de torcer para o Palmeiras e vá torcer para o Flamengo;  

• Secretaria de Saúde do Paraná (SESA/PR), resolução 1023/21, comunica que diante da nova variante do coronavírus (ômicron), pede, sempre que possível, aos líderes religiosos e a população em geral, que realizem seus cultos e missas de forma não presencial, em todo o Paraná. Em uma das recomendações, a Secretaria sugere que pessoas acima de 60 anos e do grupo de risco, permaneçam em casa e acompanhem as celebrações pelos meios de comunicação como rádio, internet, televisão, entre outros recursos;

• Ipespe anuncia nova rodada de intenções de votos para presidente - Sexta feira, 26 de novembro, o Ipespe anuncia que Lula ganharia com ampla folga em todos os cenários em primeiro ou segundo turno, inclusive ampliando a sua folga para 17 pontos percentuais sobre Bolsonaro. Agora, Lula faria 42% e Bolsonaro 25%. Como se vê, em relação a pesquisa anterior, Lula aumentou 1 ponto e o que tem a menor rejeição de todos os candidatos. Bolsonaro caiu 3 pontos e o PSDB virou partido nanico, com 2% devotos para Dória. Moro com 11% e Ciro 9%.  Conforme pesquisa, o presidente tem desaprovação maior nas regiões consideradas decisivas que são Sudeste e Nordeste. Bolsonaro que abra o olho senão poderá perder um possível segundo turno para Moro;

• STF vai manter demissões de quem não se vacinar - O STF vai manter a liminar concedida pelo ministro Luis Roberto Barroso que permite empregadores exigirem comprovantes de vacinação contra a Covid-19 dos funcionários, assim como demitir aqueles que não quiserem fornecer o documento. A decisão do STF é contrária ao que queria Bolsonaro, ou seja, impedir que as empresas exigissem o tal comprovante de vacinação dos empregados;

• Precisamos vacinar os países pobres - "A razão é muito simples pois enquanto não vacinarmos toda a população do mundo, ricos, não ricos e os pobres, a nova variante ômicron, do coronavíruas, não será a primeira e nem a última, dificultando sobremaneira  o fim da pandemia da Covid-19." São palavras sábias da microbiologista Natália Pasternak. Segundo ela, "locais com baixos índices de vacinação (como a África e outros países), e com alta interação social, funcionam como caldeirões de produção de novas variantes";

• VAR continua sendo o grande destaque negativo - Três erros grosseiros  que alteraram na classificação: a penalidade a favor do Corinthians quando a bola bateu na axila esquerda do jogador atleticano; penalidade a favor do Atlético Mineiro quando a bola bateu no ombro do jogador Marlon, do Fluminense; o Avaí errou a penalidade e tudo bem. De repente o VAR mandou o Avaí voltar a bater a penalidade, sem que ninguém entendesse o por que? Tem vários outros casos, como a penalidade a favor do Flamengo contra o Bahia, após a bola bater no peito do jogador baiano;

• STF poderá ter a cara do governo Bolsonaro- Assim como o Enem já tem  a cara do governo federal, com a aprovação do advogado evangélico, André Mendonça,  pelo Senado (47 a 32) como novo ministro do STF, fará parceria com o ministro Kassio ( com K ), em defesa dos interesses do governo naquela Corte.   Caso Bolsonaro vença as eleições ou mudem a Lei da Bengala, o presidente poderá nomear mais quatros ministros. André Mendonça foi ministro da Justiça e defendia a ideia de aplicar a Lei de Segurança Nacional contra jornalistas e opositores ao governo. Com certeza, André poderá propor a troca da Constituição pela leitura da Bíblia em sessões do STF; 

• Estátua no ferro velho - Depois das mais variadas denúncias na CPI da Covid do Senado contra Bolsonaro, uma estátua de metal de seis metros do presidente, foi vista num ferro velho em Passo Fundo, Rio Grande do Sul;

• Brasileiros desmaiam na fila do SUS de fome e muitos sobrevivem com comida de porco e água suja - A fome e a pobreza extrema aumentaram no Brasil atual do desgoverno de Bolsonaro e Paulo Guedes. Em São Paulo, pessoas com fome, desmaiando na fila do SUS esperando por uma consulta médica e aproveitam, pedem um prato de comida.  Em Maceió, a comunidade vulnerável de Muvuca, uma das mais pobres da capital alagoana, sem saneamento básico, um balde d´água, é para seis a sete pessoas tomarem banhos. Sobrevivem com escassez de alimentos, sendo obrigadas a comerem comida de porco e água suja. Fazem necessidades fisiológicas em sacolas, que são descartadas numa lagoa ou num local descampado;

• O que é o orçamento secreto criado por Bolsonaro? É um orçamento criado em 2019, que na realidade, é uma parte tirada do orçamento da União, portanto, sem transparência, para que o governo possa fazer e realizar as trocas de favores políticas com os parlamentares e suas bases aliadas, como está acontecendo com o Centrão. Apesar do STF ser contra este tipo de manobra, ao que tudo indica, o orçamento secreto continuará fazendo parte do dia a dia do Congresso Nacional. Nossos políticos, de um modo geral, não sabem legislar sem o orçamento secreto.