Vejo em muitas cidades, seja ela pequena ou grande, se repetir sempre a mesma situação: um empreendedor inicia um negócio, seja ele inovador ou não, e obtém sucesso. Não demora muito pra outras pessoas começarem a pensar “vou começar fazer isso também e vou quebrar fulano”. Em nenhuma delas eu vi o invejoso conseguir ter sucesso, muito menos “quebrar” o concorrente.

Em nossa vida, os pensamentos e sentimentos atraem energias. Nos negócios não é diferente. A positividade, o otimismo, os bons sentimentos sempre favorecem o negócio, o ambiente de trabalho e o “bem estar” propagado chega, inclusive, aos consumidores, que se sentem bem em consumir aquele produto ou serviço. Por consequência, nada mais, nada menos que o sucesso. Porém aquele que tem em seu pensamento a negatividade, as energias voltadas para destruir o outro acaba destruindo a si mesmo, pois esse se preocupa tanto com o outro que não percebe nada que está ao seu redor. Não percebe as necessidades dos seus próprios clientes, não percebe a influência de tudo isso no seu clima organizacional.

Em tudo o que fazemos, devemos focar em dar o nosso melhor para ser melhor a cada dia, não melhor que o outro, mas melhor para nós mesmos. O mercado é amplo, sempre tem espaço pra mais um. Porém sempre vai se destacar aquele que inova, que oferece ambientes agradáveis, que trabalha com paixão, pois transmite essa paixão para seus colaboradores e consumidores.

Um empreendimento vai além de técnicas e regras a seguir. Vai além de um estudo detalhado do mercado, uso de ferramentas de última geração ou melhores equipamentos. Um empreendimento precisa de paixão, precisa de dedicação para o crescimento positivo. Essa história de que os fins justificam os meios não vale nos negócios. O sucesso só é possível de ser alcançado a partir de uma sustentação sólida do seu negócio, baseada em atitudes positivas, boas, que transmitam toda essa positividade ao seu público.

Nem sempre concorrentes são inimigos. Eu digo que concorrentes são parceiros que ajudam a manter o mercado dos nossos negócios em pé. Isso não quer dizer que não devemos olhar como nosso concorrente trabalha ou age. É importante sim querer oferecer algo melhor. Mas que essa competitividade nunca seja algo nocivo, é possível manter uma competitividade amistosa e saudável. Já vi muitas empresas indicar seus concorrentes para situações em que elas não puderam atender o seu consumidor, e nem por isso perderam o seu cliente. Aquele que trabalha com paixão e com verdadeira dedicação, fideliza mesmo quando indica outro.