Por: Vaudenir Pereira Dias

Rugosidade urbana é um termo técnico da ciência geográfica que caracteriza o processo de envelhecimento da cidade trazendo elementos e heranças do passado como prédios residenciais, comerciais, industriais e ruas antigas em estado de abandono.    Como instrumento dessa análise, podemos utilizar as coremáticas como método de modelação geográfica. O termo “Coremas” é um neologismo enunciado por Roger Brunet no ano de 1980. Há nesse sentido um resgate etimológico do grego “chôros”, que significa território ou lugar. Sob esse prisma, podemos entender como ocorre o processo de envelhecimento da cidade em diferentes escalas e territórios.

Como categoria de análise das coremáticas, o arco corema é marcado pelo abandono de prédios públicos e privados nos perímetros urbanos. Este é um dos instrumentos metodológico e ferramental do geógrafo, possibilitando a sondagem do fenômeno. Atinente a isso, cabe refletir a respeito de Nova Esperança, cidade localizada no noroeste do Paraná, circunjacente à belíssima cidade de Maringá. Essa cidade vem se nutrindo de uma cultura de inovação, impedindo a expansão da rugosidade urbana, promovendo nos moradores o sentimento de pertencimento.

Nos últimos dez anos, assistimos à modernização da nossa cidade, notadamente na gestão do atual prefeito Moacir Olivatti, que, a nosso ver, na condição de gestor público, deixará um legado de responsabilidade e modernização do espaço urbano a toda sociedade e aos futuros gestores. Nova Esperança configura-se como um espaço moderno que inspira criatividade, solidariedade, sonhos e pertencimento, ganhou novos lócus de prestação de serviços públicos, lazer, entretenimento, revitalização de ruas e avenidas.

Além do poder público, nota-se um avanço na melhoria das casas e comércios, novos prédios comerciais atraem o olhar dos consumidores e moradores dessa localidade e região. Por conseguinte, a modernidade urbana em Nova Esperança em grande medida resultou dos esforços e desejo de mudança inspirado pelo atual gestor, abrindo caminhos para todos os moradores que aqui vivem e sonham por uma vida melhor, por essa razão, mutuamente investem na modernização dos seus espaços locacionais como prédios residenciais, comerciais e industriais.

Valorizando essa ideia, é sabido que o espaço urbano depende do conjunto de ações e objetos que interagem na produção do espaço geográfico, a cidade como espaço de vivência fica suscetível ao processo de envelhecimento, tal qual, é visto como prédios residenciais, comerciais e industriais antigos, ruas e praça abandonadas pelo poder público, ausência de prédios novos e desinteresse de investimento pela iniciativa privada ou moradores dessa localidade. Sobrepondo esse conceito, Nova Esperança assume o protagonismo da cidade moderna sem perder de vista sua tradição cultural, sua história, seus valores e crenças, portanto, parabéns a todos que acreditam e trabalham na construção dessa cidade que preserva sua história, celebra o tempo presente e apetece por um futuro ainda melhor para todos nós.