Não desistir de ajudar! 

Especialistas apontam que essa afirmação é uma das principais estratégias para ajudar, até porque conviver com alguém com depressão, pode ser uma tarefa bastante desafiadora, uma mistura de sentimento, como impotência, sentimento comum de quem está por perto. 

Pela delicadeza do problema pode fazer com que se pense em se deixar para lá, deixar quieto, como se tudo fosse se resolver em um passe de mágica. É ai que se instala o perigo. O melhor a se fazer neste momento é: Compreender e apoiar, estar ao lado, doar tempo de qualidade, ou seja tomar um suco, oferecer ajuda para realizar alguma tarefa doméstica, buscar juntos uma rede de profissionais para ajuda-lo, como psicólogos e psiquiatras, saber o momento de ficar em silêncio, realizar programas juntos, como simplesmente assistir televisão juntos. 

Não fazer cobranças, quase sempre disfarçadas com palavras de incentivo, ‘’ Vamos lá, você precisa reagir!’’ , ‘’ É preciso força de vontade’’ . 

Sabemos que a intenção na maioria das vezes é boa, porém pode acabar alimentando aquela culpa de quem já está desanimado e sem forças para lutar. Incentivar a pessoa a fazer pequenas ações que ela pode ter deixado de executar, como hobbies por exemplo, ajudá-la a ajustar a forma como interpreta as situações, o seu foco, ou seja, frente aos sentimentos de falta de interesse, incapacidade, desesperança e autoestima afetada, ponderar que as conclusões são influenciadas pela depressão, mostrando de uma forma delicada as qualidades e realizações de outras épocas. 

Nada de discutir ou de convencer por insistência. Lembrar e acompanhar no retorno profissional de saúde e suas medicações. Caso a pessoa tenha ideação suicida, não deixá-la sozinha e mantê-la afastada de armas de fogo, veneno, grande quantidade de medicamentos, dentre outros riscos. 

A proposta é usar a calma e ser conciso. Tudo isso marcado pela escuta, com muita atenção e respeito.