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Empresário Eduardo Pasquini retorna de missão internacional e abre portas para novos negócios e investimentos


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 24/06/2024
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Fotos divulgação

Entre os dias 6 e 16 de junho, a Amidos Pasquini, sob a liderança do diretor-presidente Eduardo Pasquini, integrou uma missão internacional promovida pela Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e pelo Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP). A delegação, composta por empresários ligados à cadeia produtiva da mandioca, visitou os Emirados Árabes Unidos e a Tailândia com o objetivo de explorar novos negócios e compartilhar conhecimentos sobre a produção de mandioca e seus derivados.

A iniciativa visava estreitar laços comerciais e explorar oportunidades de crescimento em mercados estratégicos. A Tailândia, sendo o maior produtor mundial de fécula de mandioca, enfrentou recentemente um período de seca que afetou significativamente sua produção, criando uma oportunidade para que empresas brasileiras supram a demanda crescente.

Em entrevista ao Jornal Noroeste, Eduardo Pasquini detalhou a experiência e os resultados da missão. Segundo ele, a primeira parada foi em Bangkok, na Tailândia, onde foram recebidos pela Câmara de Comércio Brasil-Tailândia e pela embaixada do Brasil. "Fizemos uma palestra demonstrando como funciona a cadeia produtiva da mandioca no Brasil, desde a área agrícola até as indústrias, e trocamos muitas informações com cerca de 30 a 40 industriais do setor na Tailândia", relatou Pasquini.

A comitiva também visitou centros de pesquisa de mandioca, onde discutiram sobre variedades, doenças e o desenvolvimento de novas cultivares mais produtivas e resistentes. "Esses centros de pesquisa se colocaram à disposição para trocar informações com a Embrapa no Brasil, visando um intercâmbio de conhecimento sobre o desenvolvimento de novas variedades", explicou Pasquini.

Além das visitas técnicas, a delegação conheceu indústrias de processamento de mandioca na Tailândia, que processam até 5.000 toneladas de raízes por dia, produzindo cerca de 1.400 toneladas de fécula diariamente. "Foi uma troca de informações muito rica sobre os processos industriais de ambos os países", afirmou.

Os empresários também observaram o modelo de produção da mandioca na Tailândia, caracterizado por pequenos produtores com áreas de 3 a 10 hectares. "Apesar da falta de mecanização, é impressionante o número de produtores envolvidos – mais de 3 milhões", destacou Pasquini.

Uma das visitas mais impactantes foi à maior indústria de amido de mandioca da Tailândia, com capacidade de processar 10.000 toneladas de mandioca por dia e à maior fábrica de amido modificado do mundo, que exporta para a China e fatura cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano.

A missão foi concluída com uma reunião na Associação Nacional das Indústrias de Mandioca da Tailândia (TTSA), onde foi acordado que uma delegação tailandesa visitará o Brasil em novembro ou fevereiro do próximo ano. "Eles estão interessados em fazer parcerias com as indústrias brasileiras para melhorar a produtividade e combater as doenças que têm afetado severamente suas plantações", explicou Pasquini. Ele enfatizou que isso pode trazer investimentos significativos para a região do Paraná, principal polo das fábricas de mandioca no Brasil.

A Amidos Pasquini, que já possui presença estabelecida no Oriente Médio e na África, está empenhada em expandir sua participação no mercado internacional. Eduardo Pasquini espera utilizar os contatos e conhecimentos adquiridos durante a missão para atrair investimentos para a cidade e a região, com o suporte da embaixada do Brasil nos países visitados, que organizará rodadas de negócios e encontros entre empresas brasileiras e investidores locais.

 

 


Anuncie com Jornal Noroeste
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